Novamente sem tempo, venho postar para vocês uma análise de um jogo legal, Resident Evil 5. O jogo apesar de ter algumas partes meio bizarras (típico de Resident Evil), detona nos gráficos, tem uma história legal e realmente vicia o jogador. A análise a seguir foi retirada do site Meio Bit.
Esqueçam os Ganados, chegou a hora dos Majinis
Alguns anos após Leon S. Kennedy ter extinguido os problemas que o parasita Las Plagas causou na Europa criando os Ganados, Chris Redfield é enviado à África para investigar acontecimentos parecidos na região de Kijuju. Percebe-se de cara que o povo local não gosta muito de um estranho no meio deles e Chris ao lado da local Sheva Alomar vão investigar o que está acontecendo por lá.
Ambos fazem parte da BSAA, Aliança Investigadora de Segurança Bioterrorista (Bioterrorism Security Assessment Alliance) e juntos descobrem que uma vertente superior ao Las Plagas está sendo usado na população local e é ai que a história começa a pegar fogo.
A história vai se desenrolando e muita coisa que vai sendo descoberta, faz Chris se lembrar do seu passado e sentir falta de sua antiga parceira Jill Valentine, que participava com ele da STARS. Juntos investigaram uma série de assassinatos brutais ocorridos em uma pequena cidade do meio-oeste norte americano chamada de Raccoon City (por um acaso, a história do primeiro Resident Evil). Apesar de ter se passado 10 anos dos acontecimentos em Raccoon City e também anos após o fim da Umbrella Corp., Resident Evil 5 tem muito assunto relacionado e entrelaçado com o primeiro jogo da série.
O poder de Resident Evil
Resident Evil 5 possui um poder gráfico incomparável, em primeiro plano o visual assusta, as feições dos personagens, movimentações, gesticulações… perfeitos. Percebi um errinho aos personagens andarem, seus pescoços são muito rígidos. Sério, só percebi isso. Não vi nenhum jogo chegar a esse nível, principalmente com detalhes tão ricos assim. Um destaque especial para as animações faciais, principalmente da personagem Sheva, que parece ser um pouco mais “emotiva”. São movimentos muito reais, nada forçado como normalmente é visto em sobrancelhas, bocas… nada. Chris é mais durão, mais frio, e percebe-se isso claramente nas cenas que conversam entre si. Até achei que era uma falha de criação, mas com o tempo percebe-se que o personagem é realmente mais frio, tendo em vista todo o histórico que Chris Redfield passou nesses 10 anos desde o primeiro jogo (acreditem, isso faz sentido)o personagem passou. Os personagens comuns também foram bem caprichados, logo no começo do jogo há uma cena em que os habitantes locais estão espancando algo dentro de um saco, ao Chris se aproximar, eles param e começam a encará-lo. A cena é aterrorizante, mesmo você tendo certeza que nada ia acontecer. Os detalhes visuais não param por ai, os casebres, gramados, plantas, animais mortos. Olha, dá para se entender o porquê um jogo como esse demorou tantos anos para ficar pronto (está em produção desde 2005).
O som sempre foi um ponto marcante da série, desde sua primeira versão que era apenas estéreo. O jogo conta com efeitos e uma engenharia de som de primeira linha, incluindo a trilha q tem faixas orquestradas de verdade, a Capcom aproveita e abusa das tecnologias hoje, fazendo os efeitos empregados de maneira ilustre. Ouve-se inimigos mais silenciosos te procurando, te caçando, além de todo som ambiental do vilarejo. A música entra sempre nos elementos de maior tensão ou de alívio, seguindo o nervosismo do jogador. Grande parte do terror psicológico da série Resident Evil está realmente no som.
O ponto negativo do jogo fica por conta da jogabilidade. Ela é bem semelhante a quarta versão, porém sente-se uma falta de evolução nisso. O controle de movimentação dos personagens é pesada, ele não vira e esquiva facilmente. Em um ambiente repleto de inimigos, essas limitações fazem do jogo bem frustrante. É fácil se adaptar a jogabilidade? É sim, mas essas limitações podem ajudar o jogo a não ser jogado muitas vezes. O sistema de mira e tiro é bom, porém a dureza dos controles fazem realmente a tempestade acontecer num copo de água. Os produtores do jogo disseram que esse fator negativo é proposital, deixar o controle duro cria mais tensão, pois você não tem uma resposta imediata de como reagir a tais ações e chega a entrar em desespero (parabéns, vocês conseguiram).
On-line
O jogo foi desenvolvido para ser jogado em cooperativo, e no caso de não haver um segundo jogador, este será controlado pelo computador, portanto não há opção para se jogar 100% sozinho. O primeiro jogador (e o host) sempre será Chris Redfield, e o segundo jogador fica por conta da musa Sheva Alomar. Além dos dois irem mandando bala nos inimigos, os dois colaboram entre si em muitas ações. Para subir em um local de difícil acesso, Chris arremessa a Sheva e ela resolve o problema por outro caminho. Quando há uma legião de inimigos, os dois podem trocar ou doar itens um ao outro e além disso, podem se ajudar em momentos de desespero ou feridos.
A Capcom lançará um modo versus que poderá ser comprado na Live ou na PSN, alguns modos multiplayers serão incluídos, além de um modo cooperativo em 4 pessoas, interessante não? A minha curiosidade fica por conta do modo versus, com essa jogabilidade, Resident Evil 5 será divertido no mata mata?
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