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quinta-feira, outubro 20, 2011

Análise do The Secret of Monkey Island Especial Edition

Imagem comparativa entre o original (em baixo) e o remake (em cima).
Bom galera, resolvi postar essa análise retirada do Uol Jogos que fala sobre o remake de excelente game da Lucas Artes. Leiam e não deixem de comentar!

Se você não encontrou os três homens de baixa fibra moral, não teve problemas em carregar os disquetes de número 23, 47 e 114, tampouco se envolveu em um duelo de insultos, pode não se importar com o lançamento da edição especial de "The Secret of Monkey Island". Agora, se você já está com um sorriso no rosto por ter lido estas linhas, prepare-se para uma deliciosa volta ao passado.

A Lucasarts caprichou e se antecipou ao aniversário de vinte anos do clássico adventure gráfico idealizado pela trinca de ouro formada por Ron Gilbert, Tim Schaefer e Steve Purcell em 1990. "The Secret of Monkey Island: Special Edition" traz o jogo com gráficos redesenhados para alta definição e áudio totalmente dublado, mas com o conteúdo intocado que fez sua fama.

Diferença de estilo

A aventura introduz o carismático aprendiz de pirata Guybrush Threepwood. Novo na ilha de Mêlée, ele resolve encarar três desafios para se tornar um verdadeiro lobo dos mares: vencer um duelo de insultos contra um mestre espadachim, roubar uma estátua da casa da governadora e encontrar um tesouro perdido. Só que tudo se complica quando entra em cena o fantasma do Capitão LeChuck, que rapta a governadora e leva Guybrush a reunir um time bem incomum para resgatá-la.

É muito estranho comparar o estilo e ritmo de um jogo como "The Secret of Mokey Island" e similares de hoje que privilegiam a ação. O clássico da Lucasarts funciona totalmente em prol de seu roteiro, criando sempre mecanismos para destacar seus diálogos, que disparam piadas impagáveis a todo instante. Para que o jogador não fique muito preocupado em resolver os puzzles a todo instante, os designers originais não se preocuparam em criar desafios baseados na realidade, em coisas práticas, então não espere utilizar muito a lógica.

A idéia é que o usuário travado resolva explorar cada cantinho do jogo e vivencie todas as conversas, situações e segredos escondidos pelo jogo. No fim das contas, os puzzles são elementos secundários para o game; um mal necessário para o desenrolar dos acontecimentos. Afinal, não nem um pouco óbvio utilizar, por exemplo, um frango de borracha para a prática de tirolesa.

Os produtores do remake entenderam a mensagem e incluíram nesta edição especial um mecanismo de dicas ativado com um toque de botão que pode ajudar os novatos a resolver os enigmas. Os veteranos puristas podem reclamar, mas é algo totalmente opcional. Opcional também é a nova apresentação em alta definição, já que é possível restaurar os antigos gráficos VGA originais do computador, bem mais simpáticos do que os genéricos gráficos de hoje. A interface foi simplificada para a ação tomar toda a tela, mas os comandos originais de verbos e os itens em inventário podem ser ativados com atalhos.

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