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Análise Completa do Conker's Bad fur Day


Eu estava devendo uma análise desse jogo no blog, eu achei que já tinha feito um review dele, mas não... eu não fiz. Conker's Bad fur Day foi lançado para Nintendo 64, e era diferente em vários aspectos de um jogo comum de Nintendo 64. O jogo foi lançado em 2001 pela Rare, e foi o último jogo lançado para o console. Talvez por isso, passou meio despercebido.

O jogo foi o primeiro a receber o selo M (Mature), aqui no Brasil colocado como recomendado para maiores de 18 anos (entretanto em outros países foi colcoado como 16 anos). Isso foi um choque, pois o jogo aparentemente é como qualquer outro título da Rare, com animais fofinhos, plataformas e nada demais. Apesar do selo ter sido um exagero, vou mostrar alguns pontos para o jogo ter ganho ele.

No jogo, os personagens xingam com bastante frequência, porém, as palavras são substituídas com simbolos e o som substituído com um apito. Além disso, o jogo tem sangue, tem o uso de bebidas no jogo, armas e charutos. Meio estranho a Nintendo não ter censurado essas coisas (que bom!), isso é raro.

História

O jogo é bem no estilo de contar história, mas de maneira diferente. No início, vemos uma entrada no estilo do filme Laranja Mecânica, onde o protagonista fala que é rei de toda aquela região. Porém, nem sempre foi assim. Tudo começou no que ele chama de "Conker's Bad fur Day", ou dia de pêlo ruim do Conker. É uma sátira da expressão "dia de cabelo ruim".

Esse é o bar...
Basicamente, Conker começa em um bar, e está bebendo, bebendo, bebendo... E então liga para sua namorada, a Berry, para falar que vai chegar mais tarde. Quando ele sai do tal Bar, está tão grogue que nem sabe o caminho de casa. Aí já viu né, ele se perde, pega um caminho desconhecido, e vai parar em um lugar completamente estranho e desconhecido. Lá, quase tudo tem vida. Espantalho, flores, chaves, rochas... tudo tem vida!

Isso ainda é o menor dos problemas para o pobre Conker... Imagine que o rei desse "mundo misterioso" em que o Conker acaba parando, tem um grande e ridículo problema. Sua mesinha onde ele coloca seu copo de leite está com uma de suas pernas quebradas. Ele irritado com o copo de leite quebrando no chão, pede ajuda a seu braço direito, o cientista maluco com mania de trocar o "TH" por "Z".

O cientísta, como todo bom cientista maluco, tem uma solução bem estranha. Ele diz que a única maneira de consertar a tal mesa é com uma perna de esquilo vermelho. Adivinha o que o Conker é? Um esquilo vermelho! Ele agora além de estar perdido em uma terra totalmente desconhecida, ainda é procurado para o conserto da mesa do rei pantera.

O jogo é dividido em territórios. Esses territórios são acessados da área principal do jogo. Porém, você deve ir na ordem, pois os outros territórios só serão desbloqueados conforme você passa os primeiros. O jogo tem vários núcleos, o que o torna bem interessante e variado. O jogo pode até mudar de Aventura ou TPS para FPS e vice-versa.

O jogo não segue uma linha de fases, e sim uma área livre onde você tem que resolver algumas situações. A maioria desses "mundos" são sátiras de filmes famosos. Vou citar aqui apenas alguns deles: Matrix, O Resgate do Soldado Ryan, Laranja Mecânica... E ainda tem mutio mais! Só jogando para saber todos.

Fases e Capitulos

O "climax" do jogo ocorre no capitulo "Enter the Vertex", sátira do filme Matrix. Lembra da parte onde Neo entra no prédio para salvar Morfeu? Ai vem a parte MASTER do filme, o cara vê uma pancada de arma lá, ai ele pega logo a grandona, as metralhadores e bombas. Aqui a sátira ficou e'x'celente. O Conker chega lá de oculos escuros com uma cara de "I'm the Master Guy", bota sua sacola entupida de bomba na esteira, soa o alarme, o carinha fala "coloque objetos metálicos na gaveta", e quando ele abre o casaco, está cheio de Uzi.

Outra fase que merece destaque é a do capitulo "It's War", onde Conker vai para segunda guerra mundial, só que contra usrinhos de pelúcia do mal. Bastante dramático o capitulo, realmente dá muita pena dos pobres esquilos que foram para guerra e são torturados pelos ursos Ted do mau. Conker acaba tendo que enfrenta-los sozinho, pois seu parceiro é aparentemente morto, porém é possivel encontra-lo depois no "mundo central", onde ele começa o jogo, que ficou em ruínas.

Tem ainda o capitulo nojento do "The Great Mighty Poo", um monte de bosta nojento que canta opera. Você o encontra na montanha do cocô, e deve derrotá-lo jogando papel higiênico nele. Em certas partes do jogo ele tem que literalmente nadar na merda. Tem ainda uma parte no estilo drácula, você deve matar monstros com uma escopeta em uma mansão.

ATENÇÃO: Aparitr dessa parte do texto, você vai encontrar alguns Spoilers. Nada que atrapalhe a diversão, mas se você decidiu joga-lo, melhor parar por aqui... A escolha é sua.

O Fim

No fim do jogo, o inesperável acontece. A namorada do Conker, Berry, que você econtra nesse mundo estranho (o que ela está fazendo lá? Quem sabe...) é morta no final do jogo. No fim, o tal leite que o braço direito do rei pantera dava para ele estava infectado com um vírus criado por ele. Isso fez se desenvolver um Alien (sim, aquele do filme Alien o oitavo passageiro) dentro dele. O Alien sai, o rei pantera morre, e você deve lutar contra ele. O cientista fica feliz do seu experimento ter dado certo, mas acaba se ferrando pois acaba morrendo.

É uma armadilha!
Nessa parte, Conker tem acesso a sala de armas, igual aquela do filme Matrix que eu havia mencionado. Ao invés de escolher uma mega arma, ele escolhe uma... Espada! Depois de matar o Alien, ele assume o trono e vira o rei.

No jogo, você pode coletar dinheiro. O dinheiro, aliás, também é vivo, e as vezes fica te chamando. Geralmente estão em lugares de difícil acesso. No jogo, ele não serve para nada, mas é legal ficar juntando. O sistema de vidas é feito com uma barra de chocolate de 6 partes. Você pode coletar bloquinhos ao longo do jogo. Se perder todas, perde uma vida. Se perder todas as vidas, tem um encontro com a morte, que te manda de volta.

Conclusões

Quando Conker cai de um lugar alto, ele se despedaça. Talvez por isso o jogo tenha sido classificado como maiores de 16 anos...

O jogo é bom, legal, divertido e criativo. Vale muito a pena, e é um jogo muito bom. Só tem umas partes nojentinhas aqui e ali, mas nada demais. Conker é o heroi mais estranho de todos, pois ele é covarde, ganancioso e vagabundo. Mas enfim, o jogo é legal, vale a pena jogar. O final é como no começo, no tal Bar de novo.

Houve um remake do jogo para Xbox 1, feita pela Microsoft e pela Rare (pra quem não sabe, a Microsoft fez um contrato exclusivo com a Rare). O nome do Remake foi Conker Live and Reloaded. Apesar do gráfico e áudio superior, muitos jogadores reclamam de que o modo Multiplayer que foi refeito para uso com a Live ficou uma porcaria. O jogo atualmente é muito dificil de ser jogado, já que só vai funcionar no Xbox 1, que não é fabricado e está obsoleto. Não existe emulador capaz de rodar esse remake atualmente.

A engine do Conker foi baseado no Banjo Kazooie, ou seja, os gráficos parecidos não são mera coincidência. Foi o maior jogo do Nintendo 64, chegando a ocupar 64mb. E olha que é um milagre conseguirem espremer um jogo tão grande em um espaço tão pequeno.

Observações

Espero que o review tenha ficado bom, tirei algumas informações da Wikipédia e de um site sobre Games (não lembro o nome), mas a maioria foi eu jogando (he he he). Procurei falar mais dos capitulos, já que a história é meio louca, e muda a cada parte do jogo. Olha que eu nem falei tudo do jogo, ainda tem muita coisa. Mas encerro por aqui para o texto não ficar muito grande. Depois, eu faço uma continuação, e falo da versão de Xbox mais afundo.

Bônus: Veja o video da parte Enter the Vertex, umas das cenas mais legais do jogo, assistam! - http://www.youtube.com/watch?v=xBjE6yZagPg.

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